domingo, 7 de outubro de 2012

definitely. . . Chávez or not Chávez?


18,9 milhões de venezuelanos vão hoje a votos. The showman, Hugo Chávez, "soldado bolivariano, socialista e anti-imperialista", como se define no seu perfil do Twitter, enfrenta a oposição duríssima do advogado Henrique Capriles, que diz aos apoiantes; "A Venezuela tem que alcançar a paz".



Chávez recusou o pedido do principal candidato da oposição para um debate: "Um debate, mas com quem? Um debate com quem?”, respondeu Chávez ao ser questionado por jornalistas, sempre reagindo com ironia e desprezo a um possível embate com o principal opositor, a quem se referiu na campanha, entre outros epítetos, como “o perdedor”.






Os seguidores de Capriles acreditam que grande parte da população, desconfiada em relação ao sigilo do voto, tem medo de se manifestar a favor da oposição e sofrer retaliações.



Em jogo, estão outros seis anos no poder para o presidente Hugo Chávez, que assumiu em 1999, ou uma guinada rumo à oposição, liderada pelo candidato Henrique Capriles. No entanto, para muitos venezuelanos, o prospecto de mais seis anos de chavismo é preocupante.

Três cabos eleitorais de Capriles foram assassinados a tiros no início do mês ao tentar entrar num comício no estado-natal de Chávez, Barinas. Diante de tanta pressão, muitos temem a eclosão de episódios de violência interpartidária.


As eleições de 7 de Outubro, na Venezuela, são vistas como as mais disputadas em mais de uma década.




Na dúvida, os venezuelanos têm ido ao supermercado, abastecer-se. Alguns, por temerem de fato uma convulsão social pós-eleitoral, outros, apenas para se fornecerem de bebidas alcoólicas: a Lei Seca decretada no período eleitoral é levada a sério na Venezuela. Policiais passam nos bares e restaurantes, fiscalizando. Nem nos hotéis é permitido servir bebidas alcoólicas nesse período.

A violência comum, não ligada à eleição, é um dos assuntos decisivos. A Venezuela é hoje o terceiro país mais violento da América, com índice de homicídios três vezes maior que o do Brasil. E assaltos por toda a parte.
 


A Venezuela tem uma das maiores taxas de homicídio do continente - 48 por 100 mil habitantes, de acordo com estatísticas do ministério do Interior de 2011. Sequestros e assaltos ainda são comuns em áreas urbanas.

O que significa dizer que a criminalidade também será um grande desafio para o vencedor do pleito de domingo, ao lado da alta inflação e da economia praticamente dependente do petróleo.



Henrique Capriles,fez da segurança uma das questões centrais do seu programa e sublinhou que, na Venezuela, morre uma pessoa a cada 30 minutos devido à violência e, a cada oito horas que passam há um sequestro. No discurso de fim de campanha, perante milhares de pessoas e agradecendo ao actual presidente, Hugo Chávez, pelas coisas boas que fez, sublinhou, no entanto, que "o seu ciclo termina". A ver vamos.





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