definitely. . . crying is allowed here

Dizer o Amor IV
Todos querem o Amor Perfeito

Mas a ideia de perfeição assusta...
além de ser inibidora...
cria o medo de fazer alguma coisa se não a podermos fazer com perfeição...
e na realidade a pessoa que ama não tem necessidade de ser perfeita, apenas tem que ser humana...
tem que tocar, sorrir, ouvir, cuidar, alimentar e dedicar.

Isso sim é amor...
quase perfeito...
um amor que cuida...
um amor com dedicação.

Mas o amor perfeito existe...
mas é raro...
exige sabedoria, sensibilidade, criatividade, liberdade, compreensão, flexibilidade, aceitação, tolerância, respeito e muita força...
tudo isto é amor perfeito...
e o amor perfeito, aprende-se...
mas só se aprende. . . amando.

definitely. . . cést La Vie!

Tenho andado a preparar-me para, mais uma vez mudar. E "vejo" que há amigos que também mudam. Revelam-se. Fogem.

Aqueles que estão ausentes, mesmo quando por cá andam, só me ocorre citar Séneca e dir-lhes-ia, se fosse possível:
"Foges em companhia de ti próprio: é de alma que precisas de mudar, não de clima."

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Dizer o Amor III

Jeanloup Sieff photography

Quantas portas já não fechamos sem dizer adeus?

Quantas portas deixamos de abrir por medo do que iríamos encontrar lá dentro?

E quantos vezes ficamos do outro lado da rua, simplesmente a observar?

Afinal, qual é o sabor do amor?

Podemos ter de percorrer centenas de quilómetros para encontrar as respostas.

O importante é voltar, atravessar a rua, abrir a porta e entrar... para descobrirmos um lugar reservado para nós.

definitely. . . crying is alowed here

Dizer o Amor II

Numa das línguas dos esquimós existem trinta e dois nomes para o amor. Nós só temos um.

Somos tão limitados que temos de usar a mesma palavra para o facto de gostarmos da pessoa amada e de Coca-Cola com amendoins.
É uma pena que não tenhamos mais formas de o exprimir. . . 
Teremos problemas de expressão?

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Dizer o Amor I

"Nunca estamos tão mal protegidos contra o sofrimento como quando amamos, nunca estamos tão irremediavelmente infelizes como quando perdemos a pessoa amada ou o seu amor."
Freud

Michel Comte Photo

definitely. . . love is not a straight line.

"Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada."

The Pont-Neuf, from Lovers on the Bridge

"Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afecto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.

Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.

Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.

Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer."

* in 'Sonhos de Clarice Lispector'

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Vidas. Excertos.
Em um único dia.

"De repente deu-se conta que estava sem dinheiro e sem ter para onde ir, sentiu-se como se fosse pular para um comboio em movimento.

Talvez encontre algum livro, perdido, recheado de ensinamentos maravilhosos sobre o amor, a vida, a amizade, a felicidade e sobre encontrar o seu verdadeiro lugar, mesmo na mais estranha das situações.

Aprender a aproveitar ao máximo a vida, encontrando trabalho e emoção onde a vida tem a oferecer. Como se fosse possível perder, tudo que importa em nossa vida, em um único dia. Neste dia, perceber que se está completamente só e sem um propósito.

O seu amor decidiu fugir (ao invés de ficar e encarar o que sobrou de sua vida). Restava-lhe procurar um novo lar, trabalho, consolo, amigos e até o amor."

Este é um conto de vida e a volta que ela dá quando se perde tudo.