segunda-feira, 8 de outubro de 2012

definitely. . . Ikea Has Women Deleted

CTRL + ALT + DELETE. . . e puff, as mulheres são apagadas.


O que aconteceu às mulheres? 

O Grupo Ikea removeu as imagens de mulheres, na versão do catálogo para a Arábia Saudita , uma decisão que a gigante do imobiliário agora diz ir contra os seus valores.

O jornal, de distribuição gratuita, Metro, da Suécia, publicou na segunda-feira, uma comparação do catálogo nas duas versões

O Grupo IKEA, disse, num comunicado, que os seus valores são "apoiar os direitos humanos fundamentais de todas as pessoas" e "não aceitam qualquer tipo de discriminação", informando que o IKEA Arábia Saudita é dirigido por um franqueado fora do Grupo IKEA.

"Como produtor do catálogo, lamentamos a situação actual e deveríamos ter reagido à exclusão das mulheres do catálogo, uma vez que choca com os valores defendidos pelo Grupo IKEA."





E este é o mundo em que vivemos. . . nuns países aumentam o tamanho dos seios das mulheres, noutros países apagam-nas.


A maioria das mulheres sauditas não tem voz no mundo ultra conservador do Islão. O reino saudita, criado no século 18, pratica o islamismo wahabita, uma corrente que une as leis religiosas e as da tribo.

Desde a queda do regime Taliban, não há lugar no mundo em que as mulheres sejam mais privadas de liberdade do que na Arábia Saudita.

Elas têm que usar o abaya, o manto negro, quando saem de casa. Não podem conduzir nem frequentar as mesmas academias que os homens.


Nos restaurantes, mesmo nos ocidentais como McDonald's, são obrigadas a entrar e sair por portas específicas. As regras chegam ao cúmulo de impedir que uma universitária fique lado a lado com o seu professor, a estudante só vê o professor através de vídeos ou de um espelho de duas faces.

A segregação não pára por aí. Pelas normas sauditas, toda a mulher precisa de um guardião, o marido, o pai, o irmão ou até o filho. Nessa relação, ela sempre ocupa o papel de submissão, como se nunca pudesse ter vida própria. É o guardião que dá ou nega autorização para estudar, tirar o bilhete de identidade, viajar e mesmo para se internar num hospital. 




Estas mulheres podem comprar tudo o que quiserem...
menos a liberdade.



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