sábado, 6 de outubro de 2012

definitely. . . blame the butler

Benvindos à casa de Deus !
Ex-mordomo do Papa condenado a 18 meses de prisão por furto .



Paolo Gabriele é o mordomo infiel que roubou mais de mil documentos a Bento XVI.

Durante seis anos, desde 2006 até à detenção no dia 23 de maio, era ele quem, de madrugada, ajudava o Papa a vestir-se e quem lhe dava as boas noites, depois de o ajudar a deitar.
O homem a quem o Papa BentoXVI chamava “Paoletto” estava sempre a seu lado no Papamóbil e tinha acesso ao gabinete e a todos os documentos privados. Nalguns figurava, inclusivamente, a menção “para destruir” escrita à mão pelo Papa.


In Veritate, o Vaticano não negou a autenticidade dos documentos, mas diz que a violação de privacidade é um ato criminoso, e j
á dizia a historia, "o mordomo é sempre o culpado". . . mas quando nos lembramos dos filmes que consagraram Hercule Poirot resolvendo casos impensáveis, o velho cliché cai por terra. . . tirando o estigma da culpa ser sempre do mordomo.

In Veritate, se dermos a mínima chance ao ladrão, ele irá roubar-nos e, como dizia a minha avó, "a ocasião faz o ladrão"... assim sendo, se deixaram os documentos "à mão de semear" e fazendo valer um dos mais famosos adágios populares, o mordomo caiu em tentação e armado em agente secreto do Espírito Santo, vestido com a sua capa de Super-herói-mordomo, aproveitou a oportunidade e foi combater a corrupção.



In Veritate,  a traição e a infidelidade por parte de membros da Igreja começou com Judas Iscariotes, que trocou o amor do Senhor por trinta moedas de prata e.. . o caso tem se repetido ao longo dos séculos.


"De certa forma, eu sinto-me como um agente secreto do Espírito Santo."


Durante a instrução do caso, Gabriele afirmou que queria combater "o mal e a corrupção" no Vaticano. Em sua apelação final, o ex-mordomo disse à Corte que agiu exclusivamente motivado por um amor “visceral” pela Igreja Católica e pelo Papa, afirmando não ser um ladrão.





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