terça-feira, 2 de outubro de 2012

Amizade. . . qual o seu limite?


Hoje sinto-me uma personagem do filme, Os Amigos de Alex.

Para quem não conhece (??), o filme retrata o reencontro de sete antigos companheiros da faculdade, depois de vários anos, para assistir ao funeral de Alex, um amigo comum. 
As suas vidas seguiram caminhos muito diferentes e chocados com a morte prematura do amigo, aproveitam o reencontro para dar um novo rumo às suas vidas e restabelecer os antigos laços de amizade.

No meu grupo da faculdade, éramos 5 rapazes e 2 raparigas e reencontramos todos agora pela morte de um. 


Gostava de ter vivido este reencontro da forma mais comum, ou seja, com  os jantares que acontecem sempre entre antigos colegas da faculdade, onde se recordam as figuras tristes, onde se dão gargalhadas infindáveis, onde se enterram mágoas e se esclarecem mal-entendidos e se confessam paixonetas.

Entre nós passaram-se alguns anos sem um contacto, arquivei alguns destes companheiros no memorial de "amigos de sempre" e apenas com dois mantive uma amizade, que o tempo solidificou e transformou num amor sincero.

Tornamo-nos os 3 mosqueteiros e mesmo quando passavam meses sem um contacto, quando nos falávamos e nos encontrávamos, mantínhamos a cumplicidade que a dada altura nos fez seguir caminhos iguais.

Um deles partiu ontem e o reencontro dos sete, agora seis, deu-se na minha vida.

Hoje, só com um dos mosqueteiros ao meu lado, preparo a despedida, vivo o reencontro e repenso a minha própria vida.

Quem é que nunca pensou na sua vida e colocou em causa tudo o que andou a fazer até agora?



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