definitely. . . Bullying, os alunos, os professores, a familia e a sociedade
Amanda Todd, uma jovem de Vancouver, Canadá, publicou a sua história de Cyber-Bullying (bullying praticado na Internet) no YouTube. Sem dizer uma palavra e usando apens papéis escritos à mão, escreveu os momentos mais difíceis porque passou.
O pesadelo de Amanda Todd, de 15 anos, começou quando ela se envolveu com um rapaz e mostrou os seios pela webcam. A foto da menina com os seios à mostra circularam por toda a web. Com a vergonha, a adolescente mudou de cidade e escola, mas os insultos continuaram pelo Facebook.
Neste vídeo ela chega a interrogar-se: “por que eu ainda estou aqui?” e afirma que se sente sozinha e presa. Sem nunca ter conseguido superar a vergonha, a adolescente encontrou no corte dos pulsos a solução mais rápida para o seu pesadelo. . .
Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever formas de violência verbais, físicas ou psicológicas, intencionais ou repetitivas praticado por um indivíduo ou um grupo para intimidar o outro individuo incapaz de se defender.
Caracteriza-se pelo isolamento social da vítima obtido através do espalhar de comentários, a recusa em se socializar com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima, criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos como etnia e religião. Além desses meios utilizados pelo agressor, outros também são considerados como agressões, tal como insultar a vítima, ataques físicos, danificar pertences e expressões ameaçadoras.
Por ser um problema mundial, ganhou grande espaço em discussões de especialistas em educação e outros profissionais que estão em campanha para diminuir a sua incidência nos vários ambientes em que ele acontece ou pode acontecer como escolas, locais de trabalho, em casa, ambientes militares e de política e até mesmo em ambientes públicos.
Um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade actual é a violência.
Em casa, entre pais e filhos este problema é uma realidade crescente que continua a fazer vítimas.
A escola vivência o problema de várias formas, envolvendo alunos, professores e funcionários. Uma das formas de violência do quotidiano escolar é o bullying, que é caracterizado através de comportamentos agressivos e que tem gerado no corpo docente um sentimento de impotência, medo e insegurança que afeta o professor.
Entre as consequências do Bullying, além de afectar o processo pedagógico de ensino e aprendizagem, gera consequências psíquicas, com reflexos na esfera cível, envolvendo os pais e as instituições de ensino, no que concerne à responsabilidade civil.
Infelizmente, a escola muitas vezes é o primeiro espaço que gera a exclusão, a discriminação e a disseminação da violência, nas suas mais variadas formas. O respeito entre alunos e professores também ficou prejudicado ao longo dos anos, pela decadência disciplinar e banalização da violência, sendo a indisciplina uma das principais queixas dos educadores.
Em virtude dessa realidade, o professor passou a assumir uma condição complexa na relação educacional, actuando muitas vezes na qualidade de vítima do próprio aluno. O desequilíbrio nesta relação compromete o processo de ensino-aprendizagem e de formação integral do aluno, ocasionando, sobretudo, a desvalorização do professor enquanto pessoa e profissional.
O bullying na relação aluno-professor é uma vertente da violência institucional ou estrutural nas escolas, fruto da desestruturação ou desagregação familiar e social, desigualdades sociais, preconceitos, desemprego, pobreza e fome, inversão de valores, falta de estrutura nas escolas, menosprezo à autoridade docente, professores com formação precária e até mesmo não-preparados para lidarem com questões extra-curriculares que visem muito mais que a formação curricular e científica, havendo necessidade de uma formação ampla e interdisciplinar do professor para que tenha habilidades e funcione como mediador em situações de conflitos e de violência, contribuindo para a formação do jovem de hoje e cidadão ético e com responsabilidade social de amanhã.
Amanda Todd, uma jovem de Vancouver, Canadá, publicou a sua história de Cyber-Bullying (bullying praticado na Internet) no YouTube. Sem dizer uma palavra e usando apens papéis escritos à mão, escreveu os momentos mais difíceis porque passou.
O pesadelo de Amanda Todd, de 15 anos, começou quando ela se envolveu com um rapaz e mostrou os seios pela webcam. A foto da menina com os seios à mostra circularam por toda a web. Com a vergonha, a adolescente mudou de cidade e escola, mas os insultos continuaram pelo Facebook.
Neste vídeo ela chega a interrogar-se: “por que eu ainda estou aqui?” e afirma que se sente sozinha e presa. Sem nunca ter conseguido superar a vergonha, a adolescente encontrou no corte dos pulsos a solução mais rápida para o seu pesadelo. . .
R.I.P. Amanda Todd
Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever formas de violência verbais, físicas ou psicológicas, intencionais ou repetitivas praticado por um indivíduo ou um grupo para intimidar o outro individuo incapaz de se defender.
Caracteriza-se pelo isolamento social da vítima obtido através do espalhar de comentários, a recusa em se socializar com a vítima, intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima, criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos como etnia e religião. Além desses meios utilizados pelo agressor, outros também são considerados como agressões, tal como insultar a vítima, ataques físicos, danificar pertences e expressões ameaçadoras.
Por ser um problema mundial, ganhou grande espaço em discussões de especialistas em educação e outros profissionais que estão em campanha para diminuir a sua incidência nos vários ambientes em que ele acontece ou pode acontecer como escolas, locais de trabalho, em casa, ambientes militares e de política e até mesmo em ambientes públicos.
Um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade actual é a violência.
Em casa, entre pais e filhos este problema é uma realidade crescente que continua a fazer vítimas.
A escola vivência o problema de várias formas, envolvendo alunos, professores e funcionários. Uma das formas de violência do quotidiano escolar é o bullying, que é caracterizado através de comportamentos agressivos e que tem gerado no corpo docente um sentimento de impotência, medo e insegurança que afeta o professor.
Entre as consequências do Bullying, além de afectar o processo pedagógico de ensino e aprendizagem, gera consequências psíquicas, com reflexos na esfera cível, envolvendo os pais e as instituições de ensino, no que concerne à responsabilidade civil.
Infelizmente, a escola muitas vezes é o primeiro espaço que gera a exclusão, a discriminação e a disseminação da violência, nas suas mais variadas formas. O respeito entre alunos e professores também ficou prejudicado ao longo dos anos, pela decadência disciplinar e banalização da violência, sendo a indisciplina uma das principais queixas dos educadores.
Em virtude dessa realidade, o professor passou a assumir uma condição complexa na relação educacional, actuando muitas vezes na qualidade de vítima do próprio aluno. O desequilíbrio nesta relação compromete o processo de ensino-aprendizagem e de formação integral do aluno, ocasionando, sobretudo, a desvalorização do professor enquanto pessoa e profissional.
O bullying na relação aluno-professor é uma vertente da violência institucional ou estrutural nas escolas, fruto da desestruturação ou desagregação familiar e social, desigualdades sociais, preconceitos, desemprego, pobreza e fome, inversão de valores, falta de estrutura nas escolas, menosprezo à autoridade docente, professores com formação precária e até mesmo não-preparados para lidarem com questões extra-curriculares que visem muito mais que a formação curricular e científica, havendo necessidade de uma formação ampla e interdisciplinar do professor para que tenha habilidades e funcione como mediador em situações de conflitos e de violência, contribuindo para a formação do jovem de hoje e cidadão ético e com responsabilidade social de amanhã.
O Bullying é um crime público e deve ser denunciado .
Partilhar e divulgar é mais uma forma de combater o Bullying.
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